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sexta-feira, 27 de agosto de 2010


“Espero fazer uma forte experiência de oração com tantos universitários de nosso Brasil”, diz Padre William

Willian Delfino de Santana, um jovem goiano de 32 anos que resolveu deixar tudo para seguir Jesus, consagrando-se inteiramente a Ele por meio do sacerdócio. Em 1995 conheceu o MUR na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e atualmente ele doa a alegria de sua juventude a este Ministério, que o acolheu na vida acadêmica, na diocese de Anápolis, onde assumiu a missão de estar à frente da Pastoral Universitária. Na entrevista que ele concedeu ao Ministério, o neosacerdote revelou que um de seus sonhos é exatamente auxiliar a juventude a nessa fase acadêmica, não esquecer a presença viva de Jesus. Padre William ainda revelou que está ansioso para participar de seu primeiro Enur. Confira: 
Como e quando você se sentiu chamado ao sacerdócio?
Pe. William: Não foi um chamado pontual, mas um processo que foi sendo identificado ao longo de muitos anos. Desde a adolescência eu já sentia esse chamado, essa inclinação ao sacerdócio, mas não sabia discernir se era uma fuga das dificuldades da vida (passar num vestibular, constituir uma família, ter um bom emprego) ou se era algo real. Mas com o tempo, na medida em que fui realizando todos os meus sonhos, pude perceber que não se tratava de uma fuga, mas sim de uma necessidade. Só consegui decidir aos 24 anos de idade, e como disse, não por um evento pontual, mas sim por uma analise de minha vida, de minha história, e por encontrar nessa uma confluência de dados e eventos que me levavam nessa direção. 
Qual a sua sensação ao ser ordenado sacerdote?
Pe. William: É difícil expressar em palavras o que o evento “ordenação” provoca numa pessoa. Foram várias sensações, mas a mais impactante foi a possibilidade de ser instrumento de Cristo no perdão dos pecados das pessoas. Durante a cerimônia da ordenação o momento mais impactante foi o abraço dos sacerdotes, simbolizando a inserção no presbitério!

Como você conheceu o MUR?
Pe. William: Durante os anos de 1995 a 2000 cursei Ciências Contábeis na UEG (nesta época UNIANA). Uma grande dificuldade que encontrei na universidade foi a “agressividade” do ambiente com relação à fé e aos princípios cristãos que eu trazia comigo desde minha infância. Acabei ficando um pouco isolado por não comutar das opiniões comuns do ambiente. Mas um belo dia fui convidado para participar de um tal de “GOU” nos intervalos das aulas, e logo tive a oportunidade também de tocar teclado nos encontros deste grupo. Foi uma chance fantástica, pois encontrei pessoas que partilhavam das mesmas idéias que eu, que tinham os mesmos anseios de santidade, sem falar na possibilidade de interagir com pessoas de todos os cursos e todos os períodos… Foi paixão a primeira vista!

O MUR o auxiliou neste processo de decisão vocacional?
Pe. William:  O período de formação universitária foi turbulento. Havia uma constante insatisfação e o medo de estar fazendo a coisa errada. Não sabia se essa era realmente minha vocação… Os momentos de encontro do GOU e os AcampGou’s eram preciosos para que eu pudesse realmente, mesmo na faculdade, experimentar a presença de Deus e a sua atuação na minha vida! Acho difícil pontualizar a forma como o MUR influenciou minha vocação, mas acredito que talvez a maior influência tenha sido por parte das amizades que lá constituí (e que trago até hoje muitas delas). Com certeza a oração dessas pessoas foi decisiva para meu discernimento e decisão! Após a decisão, ao longo de toda minha formação sacerdotal (7 anos), uma de minhas grandes motivações era a possibilidade de fazer algo pelos universitários, de estar com eles em seu ambiente, mostrar pra eles que há algo mais na vida do que aquilo que seus olhos podem ver… isso sempre foi um grande estímulo pra mim!

Recentemente assistimos a diversos escândalos envolvendo o Clero. Como um jovem deixa tudo, salário, um futuro promissor pelo sacerdócio?
Pe. William:  Ao nos depararmos com essas situações, onde homens que foram formados para ser um sinal de Deus no meio dos demais causam tamanha dor a outras pessoas, devemos primeiramente ser tomados por um sentimento de compaixão (embora definitivamente isso não seja nada fácil), e lembrar que nós também trazemos em nossos corações nossas mazelas, nossas dificuldades, que às vezes não são tão visíveis, e talvez por isso não escandalizem tanto aos demais… Isso não justifica a atitude deles, mas ajuda a entender. Mas ademais disso, esse sentimento não deveria causar um rechaço com relação à Igreja, pelo contrário, deveria causar uma comoção para fazer algo em prol desta que é a nossa Mãe! Certa vez, num momento de crise, disse que não entraria nunca no sacerdócio, porque havia muitos padres que só se preocupavam com dinheiro, status, etc. Uma pessoa muita sábia disse-me: “Está bem, as coisas estão ruins dentro da Igreja por parte de alguns membros, mas e você, o que vai fazer? Vai ficar de fora criticando ou vai entrar para fazer alguma coisa?”! Esse questionamento me provocou bastante. Não que eu possa fazer muito, mas pelo menos minha parte quero fazer! Agora quanto ao “deixar tudo”: dinheiro, carreira promissora, bens, confesso que não foi algo preocupante para mim. Deus sempre tem sido muito bom para comigo, e sempre tem me proporcionado tudo para o meu bem estar, e a passagem bíblica que diz que estes “receberão 100 vezes mais tudo isso aqui na terra já” é extremamente verdadeira! A alegria de poder servir a Deus, de entregar-me plenamente, de poder celebrar a santa missa trazendo Cristo aos homens, perdoar os pecados, e outras mais possibilidades justifica toda e qualquer entrega!

Como foi voltar ao Ministério que o acolheu em sua vida acadêmica?
Pe. William: Minha formação sacerdotal foi feita toda em São Paulo. Por 7 anos estive fora da diocese de Anápolis (GO). Quando aqui cheguei e fui ordenado diácono, o Bispo me procurou e disse que eu tomaria conta da Pastoral Universitária. Pra mim foi uma grande alegria, mas também causou um certo temor, pela exigência desse trabalho. Mas logo procurei os responsáveis pelo MUR e começamos algumas formações e alguns planos. Foi uma sensação maravilhosa, pois era como estar revendo um amor de longas datas, que já há tempo não via, que não sabia mais sequer suas formas… Confesso que tem sido não só um prazer, mas uma honra poder trabalhar com vocês, e certamente tenho crescido mais que feito crescer!

Que postura deve ter um universitário católico dentro de uma universidade?
Pe. William: Como eu disse acima, o ambiente universitário apresenta-se deveras agressivo para alguém que busca manter seus princípios cristãos, mas isso não justifica uma postura indiferente, mascarada, que se envergonha de seus princípios. Se faz necessário lutar por seus valores, e para que isso aconteça, é preciso que este universitário esteja convencido de que “aquilo” que ele trás consigo (JESUS CRISTO) é muito mais valioso que qualquer outra coisa que os demais jovens podem oferecer-lhe. É necessário que ele se convença de que sendo um verdadeiro cristão ele poderá expressar em seu semblante uma alegria tal que os demais jovens sentirão uma “santa inveja” dele, ao ponto de se perguntarem “o que esse jovem tem que eu não tenho?”. É importante lembrar que o testemunho é uma das mais eficazes evangelizações que os jovens podem fazer em seus ambientes acadêmicos.

Qual a sua mensagem para os luquinhas que se sentem achamados à vida sacerdotal?
Pe. William: Não tenham medo! Jesus não tira nada, mas dá tudo (JPII). Se esta for realmente a sua vocação (lembre-se que não necessariamente virá outro “Arcanjo Gabriel” para lhe falar, mas pode ser apenas uma “confluência de dados” que convergem nessa conclusão!) abrace-a com força. Não há maior dignidade para um homem que ser sacerdote, outro Cristo, o mesmo Cristo para os homens. Ademais, eu lhe digo, se Ele realmente o chama, Ele vai insistir… Ele nos convence e nos arrasta. Chegará um momento em que você não verá outra alternativa para sua felicidade que a entrega total a Este que o ama deste toda a eternidade!

O que o senhor espera do ENUR?
Pe. William:  Será o primeiro que participarei. Estou ansioso e espero poder fazer uma forte experiência de oração com tantos universitários de nosso Brasil. O simples fato de estar ao lado daqueles que amo e pelos quais estou doando minha vida será extrema fonte de alegria e realização!
Qual a sua mensagem para os que ainda não se decidiram ia ao ENUR?
Pe. William:  Ainda não se decidiram? Que história é essa? E pode? (hshshs) Brincadeirinha! É uma oportunidade singular para se encontrar com tantos jovens que buscam o mesmo ideal que você, de saber que você não caminha sozinho e, mais… De saber o quanto você, em sua condição de universitário, é amado e querido por Deus! Faça um esforço, pois valerá a pena. Espero que nos encontremos lá! Deus os abençoe!
Maria Amélia Saad
Da Equipe de Comunicação Enur 2010

Fonte: http://enur2010.universidadesrenovadas.com/espero-fazer-uma-forte-experiencia-de-oracao-com-tantos-universitarios-de-nosso-brasil-diz-padre-william/

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ENUR 2010

Amados Luquinhas …


“É chegado o tempo da graça do Senhor
Tempo oportuno e seguro
Para restaurar a casa do nosso Deus”


Este é um dos trechos da música tema do ENUR 2010 e embora simples, leva-nos a algumas reflexões. A primeira é que o tempo de estar na casa do Senhor é hoje. Muitas vezes somos tentados a deixar para depois e são muitos os empecilhos que surgem pelo caminho: pequenas tarefas que parecem ser mais importantes; os pedidos de ajuda das pessoas que amamos aliados a nossa incapacidade de dizer não, que muitas vezes acabamos por colocar nossas necessidades em segundo plano; as nossas próprias necessidades diárias. Com tudo isso, muitas vezes sufocamos a necessidade que nossa alma tem de estar na presença de Deus. De todos estes exemplos, talvez o mais grave seja a sensação de que não estamos prontos, de que ainda não é a hora de tomar posse dessa graça. Claro, isso tem uma exigência: a de passagem, de empurrarmos a pedra do sepulcro para que o ressuscitado possa sair, o que nos lembra a dor do parto, não a da mãe, mas a da criança que sai da proteção do ventre. Essa passagem, muitas vezes marcada pelo medo de entrar em um mundo, é o que nos faz nos sentir confortáveis, sem parar para pensar que o novo pode ser o melhor para nós.


Diante disso irmãos, Deus nos garante: “O tempo é novo, sim, mas é também oportuno e seguro”.


A diferença é que desta vez ao contrário do nascimento, temos a oportunidade de escolhermos se queremos ou não, se confiamos ou não. É uma liberdade que Ele nos deu, e ninguém pode se sobrepor a ela.


O convite “para restaurar a casa do nosso Deus”. Ao ouvir esse verso, inspirado pelo Espírito Santo a nosso irmão Fabrício, podemos nos lembrar que este foi o pedido feito a São Francisco de Assis “reconstrói minha Igreja”. O jovem Francisco demorou a entender a mensagem do Bom Deus, primeiro restaurou a Capela, na qual teve a revelação, só mais tarde entendeu que a Igreja de que Deus falou se tratava do modo como estavam conduzindo a Igreja Católica e foi uma resposta com o seu novo jeito de viver o evangelho que de fato, contribuiu para dar um rumo novo à Igreja Católica.


Irmãos, o que o Senhor nos pede hoje é para restaurarmos a casa de Deus. Não sabemos qual a dimensão disso, do mesmo modo que Francisco também não tinha noção. Sabemos que hoje, é por meio de Encontro da seriedade como o ENUR que a Igreja Católica olha para a juventude, e para as necessidades de suas ovelhas, sabemos também que nos tempos de hoje é de encontros assim que muitos frutos brotam no coração de Deus, frutos estes que garantem que a sua Igreja seja perpétua. O que sabemos e podemos afirmar é que eu e você somos parte dessa Igreja, um cômodo desta casa que precisa ser cuidado, restaurado e instruído.


E é isso que nos move a lembrá-lo e também a fazer um pedido muito especial: O Encontro Universidades Renovadas 2010 está aí, e a sua oração e se possível presença, é fundamental para estarmos juntos num só espírito. Só temos o hoje para estarmos juntos neste grande momento de oração e confraternização com os luquinhas de todo país.
"Deus provê, Deus proverá, sua misericórdia não faltará"

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ouça a música tema do ENUR de Brasilia

“É chegado o tempo/da graça do Senhor/…/tempo oportuno e seguro para restaurar a casa do nosso Deus/” é essa a mensagem que a música Anunciai, tema do Enur 2010, quer deixar para os participantes do encontro, marcado para os dias 3.4.5.6 e 7 de setembro (feriado da Semana da Pátria), na Universidade Católica de Brasilia.
A música Anunciai foi composta por Fabrício Alves, membro do Ministério de Música Kairós, do GOU São Lucas,  em Anápolis, Goiás. Os arranjos foram feitos pelo Ministério de Música Eterna Aliança, de Pelotas, no Rio Grande do Sul. A canção vai ser incluida  no CD de músicas proféticas do MUR, que vai ser lançado na Noite Cultural do Enur, no dia 5 de setembro.
Agora é só baixar a música e aprender a letra para chegar com ela na ponta da língua no Enur.
Ouça aqui a música Anunciai
Anunciai
(FabrícioAlves)
 
É chegado o tempo da graça do Senhor
Tempo oportuno e seguro
Para restaurar a casa do nosso Deus (4x)
Anunciai a Boa Nova
Proclamai ao mundo que Jesus é o Senhor!
Anunciai a Boa Nova
Gritai ao mundo inteiro o Seu imenso amor (2x)
Pela força da Tua Palavra
Os nossos alicerces vão se restaurar
E a Tua Boa Nova, eu hei de anunciar!
É chegado o tempo da graça do Senhor
Tempo oportuno e seguro
Para restaurar a casa do nosso Deus (4x)
Anunciai a Boa Nova
Proclamai ao mundo que Jesus é o Senhor!
Anunciai a Boa Nova
Gritai ao mundo inteiro o Seu imenso amor. (2x)

Fonte: http://enur2010.universidadesrenovadas.com/ouca-a-musica-tema-do-enur-de-brasilia/

“Espero que a música seja um canal fértil da graça de Deus”, diz compositor de Anunciai

O desafio de compor a canção tema do Encontro Nacional Universidades Renovadas –Enur – foi lançado para todo o país e a música Anunciai surgiu no seio do GOU São Lucas, o Gouzão de Anápolis, Goiás, mais precisamente no ministério de música, que semanalmente anima os momentos de oração do grupo. Pra conhecermos um pouco mais do compositor de Anunciai e do ministério de música Kairós, conversamos com o pernambucano Fabrício Alves, que reside há alguns anos no Goiás, estado vizinho ao Distrito Federal, que vai sediar o Enur. Ele falou sobre os momentos de oração que antecederam a composição da música e ainda de sua experiência com o Ministério Universidades Renovadas.
Como foi feita a música Anunciai?
F.A.: Quando nossa coordenadora Jakelline falou sobre o Enur e sobre o desejo de fazermos uma música para o concurso não me animei muito, confesso (risos). Mas quando li o texto base, senti no coração a inspiração: “é chegado o tempo da graça do Senhor, tempo oportuno e seguro para restaurar a Casa do nosso Deus”. Esta palavra profética me fez relembrar todas as vezes que o Senhor restaurou o seu povo e curou suas feridas. Isso fez brotar no meu do meu coração o imenso desejo de fazer o mundo conhecer Jesus e seu amor misericordioso. Me fez lembrar também da passagem do profeta Isaías “anunciai o tempo da graça” e ainda a ordem do próprio Jesus “ide e proclamai o Evangelho”. Diante disso peguei o violão, uma folha e uma caneta, sentei na cama e comecei a rezar pedido o auxílio do Espírito Santo. Escrita a letra e montada a melodia, partilhei com os irmãos do ministério, que gostaram; continuamos rezando e ensaiando até concluirmos a melodia e a letra inteira da música.
Como você espera que ela toque o coração dos universitários e profissionais?
F.A.: Espero que ela seja um canal fértil da graça restauradora do Senhor para o MUR e para a Igreja.
Como você conheceu o MUR?
F.A.: Conheci o MUR lá em Pernambuco, numa faculdade, através de irmãos do grupo de oração.
Como Deus tem agido na sua vida desde que começou a servir no Ministério?
F.A.: Há treze anos sirvo ao Senhor na Renovação Carismática Católica, graças a Deus, e Ele tem sempre socorrido as minhas necessidades, me fazendo ter cada vez mais certeza que Ele nos ama, é fiel e cumpre suas promessas.
Sobre o Ministério de Música Kairós, há quanto tempo estão juntos?
F.A.: Já estamos tocando juntos há quase dois anos graças a Deus. E só tenho motivos para louvar e bendizer ao Senhor, por estar servindo junto com a Loyane, o Graciliano, o Gerônimo e o Fabiano. Temos aprendido juntos a servir. Só posso terminar dizendo:  ANUNCIAI A BOA NOVA! Deus abençoe a todos.
 
 Maria Amélia Saad
Sheily Noleto
Da equipe de Comunicação do Enur 2010
 
Fonte: http://enur2010.universidadesrenovadas.com/%E2%80%9Cespero-que-a-musica-seja-um-canal-fertil-da-graca-de-deus%E2%80%9D-diz-compositor-de-anunciai/